A mi me encanta el ‘bololo’ brasileño: o uso correto do latim

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Danilo Alvesd
Danilo Alvesd
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especial para
Lab Jornalismo 2050®.
written to
Lab Journalism 2050®.
Data da publicação original:
17/1/2022
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9/1/2023
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Em dezembro do ano passado, a festa de encerramento da firma foi um triângulo das bermudas de estilos musicais. De hino de time ao sertanejo daquele momento, passou de tudo no som do Saboto. À exceção de duas tentativas minhas de beber e dançar ao som de Shake It Bololo ft. Classics of MPB. Em ambas, a música foi interrompida bruscamente por alguém (não sei quem) que certamente não lida tão bem com o uso popular das línguas latinas, especialmente o português de rua.

Muito longe de comparar MC Bin Laden a Marília Mendonça quanto à importância de popularizar temas sociais, porque você já sabe que me derreti por Marília uma semana antes do acidente de avião dela, estou convicto de eles sejam minhas descobertas recentes mais extravagantes e úteis à pesquisa em comunicação social. Nofa!

Além do som dançante e da letra ridiculamente divertida (porque é muito divertida, eu me mato de rir quase sempre!), o que “Bololo” (a versão remix, com link no primeiro parágrafo) traz-me são dados concretos: mais de 26 milhões de vizualizações; há uma língua própria relacionada à relação com o mundo; jamais é chato.

Anote, minha senhora e meu senhor, que se existe um tipo difícil de lidar no mundo não se trata do neurótico, nem do hipocondríaco, nem mesmo do farsante, mas especificamente do chato. O chato também pode ser chamado de canto. Sabe o cara canto? Vai à festa e fica no canto? Precisa ser movido por forças alheias a qualquer lugar que não seja o canto, porque é uma criança cagada no canto da sala.

‘Deixa os garoto brincar’

Pra gente que trabalha na produção de mídia, tem um trecho de “Bololo” em que se grita repetidamente: “deixa os garoto brincar”, ao que escuto “deixa os cara publicar”. Basicamente, bem basicamente, tenho levado a palavra do “Bololo” comigo por onde passo.

Nenhuma canção é mais “quebra de estado” da Programação Neurolinguística (PNL) que “Bololo”. Ame-o ou deixe-o, mas que ele nos sirva de peteleco nas oreia quanto ao que é unicamente musical, divertido, idioma que também quero entender, falar e escrever fluentemente (mais um? 😆).

Referências

ABNT
SGARBE, V.
A mi me encanta el ‘bololo’ brasileño: o uso correto do latim
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Lab Jornalismo 2050.
Curitiba,
2023
2022
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Disponível em:
https://www.jornalismo.digital/lab-jornalismo-2050/gestores-atentos-a-realidade-das-equipes-tem-mais-sucesso
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Acesso em:
Data de hoje
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